quinta-feira, 13 de junho de 2013

Como as mulheres são vistas na literatura indiana.


Na Índia quem derrotou grandes reis foram as mulheres, e não os exércitos inimigos


Estou estudando sobre a literatura indiana, os seus hábitos, costumes tradicionais e o pensamento védico, principalmente sobre as questões de relacionamentos, como as mulheres são vistas. O livro Srimad Bhagavatam é uma epopeia filosófica da literatura clássica, que mantém posição de destaque na vasta sabedoria literária da Índia. A eterna sabedoria da Índia se expressa nos Vedas, antigos textos sânscritos, que abrange todos os campos do conhecimento humano.  São 18 volumes, com mais de mil páginas cada livro, em que se fala sobre as paixões humanas.

Em muitas das suas passagens se fala muito sobre a natureza cruel das mulheres, que elas sempre foram usadas para destruírem reinados de países inimigos, devido o poder que elas possuem que é a sedução. Muitos gurus instruíram os seus devotos a se manterem longe delas, alguns mestres eram tão severos, que expulsava ou batia no discípulo, quando ele olhava para uma mulher.

Grandes homens da Índia derrotaram inimigos poderosíssimos, mas todos eles foram derrotados por mulheres, através do uso do sexo. Todos os homens que gostam muito de mulher tende de ser destruído por elas, mas o seu ego de macho, não permite enxergar essa realidade. O grande inimigo não são as mulheres, mas sim o nosso ego, porque sempre temos a necessidade de nos afirmar como homens, então elas se aproveitam da situação e usa isso contra nós.


Os homens eram obrigados pelas mulheres a trabalharem para sustentá-las.

No Srimad Bhagavatam cita que a esposa e os filhos são “Svajanakyadasyu”, ou seja, “ladrões disfarçados de parentes” que um homem ganha a vida trabalhando arduamente, mas o resultado que ele é assaltado por sua esposa e filhos, como uma pessoa na floresta é atacado por ladrões e assassinos, que lhes tiram o dinheiro.

Desmente que o homem nunca foi o “provedor” da família, que oprimia a mulher não deixando trabalhar, porque foram as próprias mulheres que decidiram ficar em casa, pois eram exatamente elas que obrigavam os homens a trabalharem, para dar a boa vida para elas. Quando elas não conseguiam os objetivos delas, elas faziam escândalos, choravam, faziam mimo, gritavam, etc, por isso, que no Bhagavita Gita, refere-se às mulheres como crianças mimadas, que gostam de chamar a atenção.


Os homens iam para as guerras a mando das mulheres, que realizavam 
várias chantagens emocionais.

O que surpreende na literatura, que cita a maioria das guerras feitas pelos homens, todos eles foram incentivados pelas mulheres. Por exemplo, quando aparecia um membro morto de uma tribo, as mulheres queriam vingança do seu parente morto, então faziam vários apelos, vitimismo e escândalos tudo na intenção de induzir os homens irem para a guerra. Então elas se vestiam mal, ficavam peladas na rua, andava totalmente feias, porque era uma desonra muito grande para uma tribo, ver as suas mulheres de uma maneira decadente, então por causa disso os homens acabavam indo para a guerra.

Tem uma passagem muito engraçada, não sei se é sério, ou zoação dos escritores indianos, “que as mocinhas tinham veneno injetado nos seus corpos desde o inicio de suas vidas, para que com o decorrer do tempo, elas se tornassem imunes ao veneno e ao mesmo tempo, tão venenosas, que um simples beijo pudesse matar alguém. A missão dessas mocinhas eram descobrir o inimigo e matá-lo com um beijo”. Agora não sei se é verdade ou não, ou apenas uma metáfora.


A beleza da destruição!

A mulher é o símbolo máximo da ilusão, porque dá ao homem o falso prazer, que duram apenas alguns minutos ou horas, que causa dependência nos homens tornando-os apegados a elas. Que na verdade não existe amor nas coisas materiais, o que existe é satisfazer os sentidos, quando alguém fala que ama uma mulher é um grande equivoco, porque ele pensa “você satisfaz os meus sentidos, e satisfaço o seu!” que isso é totalmente confundido com amor. Não é amor, são apego e satisfação dos sentidos.

Existem dois tipos de heróis, um do mundo material e o outro do mundo espiritual, o primeiro tipo são aqueles que estão envolvidos com a energia ilusória (material) que pode ser um grande líder, politico, homens de negócios, empresários, etc que faz mudança evolutiva na sociedade. O segundo tipo de herói são aqueles que se tornaram um Gosvami, que significa “Senhor dos próprios sentidos” são homens que não são escravos dos seus sentidos, que não estão mais aprisionados pelas paixões mundanas.

Quando o homem é um herói material, ele será com certeza derrotado pelas paixões, porque ele não é capaz de resistir um belo par de seios, onde estará sujeito a todos tipos de misérias materiais, como doença, depressão, angustia e sofrimento. Ele terá a opção de escolher entre dois caminhos, ser servo dos seus sentidos ou pode tornar-se amo deles. Quem se torna servo dos sentidos passa a ser um grande herói material, e quem se torna senhor dos sentidos passa ser um Gosvami, ou seja, um herói espiritual. Na nova era feminista só existem duas possibilidades para os homens modernos: aprenderem a superar as paixões ou serem escravizados e derrotados por eles. Qual é o caminho que quer seguir? Deixo essa pergunta para vocês refletirem.

Sejam Felizes e Superam as Paixões!

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Trabalho sobre o feminismo